O Diabo Está Nos Detalhes – Um Conto Do Condado De Sardis

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O Diabo Está Nos Detalhes – Um Conto Do Condado De Sardis
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T. M. Bilderback

O Diabo Está nos Detalhes – Um Conto do Condado de Sardis

O Diabo Está Nos Detalhes

Um Conto Do Condado De Sardis

Por

T. M. Bilderback

Traduzido Por

Lucas Rodrigues Oliveira

Copyright © 2017 de T.M. Bilderback



Design da capa por Christi L. Bilderback



Foto da capa: © Can Stock Photo Inc. / Elisanth



Todos os direitos reservados.



“Eu me lembro do tempo em que a palavra de um homem era tudo o que precisava para fechar um negócio.”



O homem falou comigo da mesa vizinha, na Lanchonete do Ethel. A lanchonete fica em uma pequena cidade sulista – Perry – no condado de Sardis.



Eu olhei para ele, percebi que estava falando comigo e concordei com um sorriso amarelo.



“É mesmo, senhor?” Eu tentei não soar desdenhoso, mas acredito que transpareceu um pouco na minha voz. Eu estava ansioso para voltar ao contrato que estava estudando para um cliente.



“Aham. Não que você fosse saber disso hoje em dia, mas antigamente era só o que precisava.”



Tirei os olhos novamente do contrato que estava estudando. Me permiti ser um pouco impaciente na minha resposta.



“Bem, não agora. Hoje em dia, o diabo está nos detalhes.”



O velho riu.



“Você está

certo

, senhor!”



Eu voltei à leitura dos

senãos

 e

porquês

, esperando que ele entendesse o recado.



Sem sorte.



“O que é que você está estudando tanto aí, parceiro?”



Olhei para cima novamente. Por um instante.



“Um contrato. Para um cliente. E eu realmente preciso terminar. Tenho uma reunião com ele em uma hora.”



“Uma hora? Não é tempo o bastante, né, garoto?”



Eu ri.



“Seria, se eu pudesse me concentrar no contrato."”



Os olhos amarelados e reumáticos do velho olharam para mim. Eu pude ver uma faísca do fogo que eles costumavam ter.



Na verdade, senti um pequeno calafrio.



“Então você é advogado?”



Eu balancei a cabeça sem olhar para cima.



“Um agente. Agente literário.”



“Mas você estuda contratos, não é?”



Eu concordei.



“Se eu tivesse um contrato, acho que podia lhe segurar por tempo o bastante para você dar uma olhada? Talvez até testemunhar?”



Eu olhei para cima, finalmente deixando a impaciência me dominar.



“Olha, senhor… se me deixar terminar meu trabalho, eu dou uma olhada em qualquer contrato que você tiver, e até terei o prazer de assinar como testemunha! Mas

, por favor,

 me deixe terminar de ler esse aqui!”



O velho levantou-se devagar, seu corpo dobrado e desgastado traindo a sua idade e mostrando ao mundo o quão duro havia sido usado durante seus anos. Quando ele passou lentamente por mim, ele acenou e disse: “O nome é Hollingsworth. Eu vou estar bem aqui nesta lanchonete amanhã com o meu contrato. Vou me segurar na sua palavra.”



Eu acenei de volta e lhe disse o meu nome. “William Lewis.”



Hollingsworth caminhou devagar até o caixa e pagou sua conta. Levou algum tempo, enquanto suas mãos trêmulas remexiam na carteira. Quando ela estava novamente em seu bolso traseiro, ele empurrou a porta, sua cabeça erguida com orgulho.



Eu terminei meu café, acenei para o recém-casado xerife Napier e seu adjunto, Alan Blake, enquanto eu deixava o Ethel e vol

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