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Loe raamatut: «Fénix Renascida»

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Pragas se orar mais por uma dama cruel

 
Não sossegue eu mais, que um bonifrate,
De urina sobre mim se vaze um pote,
As galas, que eu vestir, sejam picote,
Com sede me dêem água em açafate.
 
 
Se jogar o xadrez, me dêem um mate,
E jogando às trezentas um capote,
Faltem-me consoantes para um mote,
E sem o ser me tenham por orate.
 
 
Os licores que beba, sejam mornos,
Os manjares, que coma, sejam frios,
Não passeie mais rua, que a dos fornos.
 
 
E para minhas chagas faltem fios,
Na cabeça por plumas traga cornos,
Se meus olhos por ti mais forem rios.
 

Às poesias que se fizeram a uma queimadura da mão de uma senhora

 
Ó mão não de cristal, não mão nevada,
Mão de relógio sim, pois que pudeste
Nesta mísera terra em que naceste
Fazer dar tanta infinda badalada.
 
 
Que mão de almofariz enxovalhada
Foi tal, como tu foste, ó mão celeste,
Pois foste, quando mais resplandeceste,
Em tantas de papel tão mal louvada.
 
 
Nem de Cévola a mão negra e grosseira,
Queimada entre morrões publicamente,
Merecia tão míseras poesias.
 
 
Mas louvo-as de subtis em grã maneira,
Pois que para apagar a flama ardente
Se fizeram de indústria assi mo frias.
 
Vanusepiirang:
12+
Ilmumiskuupäev Litres'is:
24 august 2016
Objętość:
5 lk 1 illustratsioon
Õiguste omanik:
Public Domain
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