Perepepè

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Maria Grazia Gullo - Massimo Longo

Perepepè

Traduzido por Aderito Francisco Huo

Copyright © 2021 M.G.Gullo – M.Longo

A imagem da capa, as ilustrações e a gráfica foram realizadas e preparadas por Massimo Longo

Traduzido de italiano para português por Adérito Francisco Huó

Todos os direitos reservados.

Código ISBN:

ISBN-13:

Perepepè

Por baixo da antiga ponte corria veloz o riacho, engrossado pela chuva dos últimos dias, a água arrastava entre as rochas folhas de todas as cores sopradas pelo vento de outono. A Ponte era de madeira com uma certa profundidade, os lados e os parapeitos fechados por tábuas de carvalho.

Do alto provinham gargalhadas e palavreados abafados feitos por um montão de cabeças traquinas que de cada vez olhavam furtivamente através de um buraco feito no parapeito lateral.

Dizia-se que aquele buraco estivesse ali desde sempre e que na noite de Halloween, quem tivesse tido a coragem de chegar até lá à meia noite gritando para dentro o seu desejo o teria visto realizado...

Anda deixa-me também ver! - dizia empurrando Ciccio "Balofo", o mais barrigudo dos meninos, que não obstante fosse o mais corpulento não tinha uma grande força.

Era a minha vez... - sussurrava Coriandola, uma menina cheia de sardas.

Esperam! Vi alguma coisa! - exclamou Marco, o chefe do grupo.

O quê? O quê? - todos queriam ver, mas o buraco era pequeno e estava situado mais para baixo.

Menos barulho ou vai fugir - disse com uma voz ameaçadora Marco.

Fugir...? O que é? Tenho medo! - gritou Pauricchio "Medricas", um menininho magro e franzino como um pau de vassoura.

Nada, estava a gozar medricas, silêncio! - ordenou Marco.

Foi a vez de Jo Tuttocchi "Atencioso", uma espécie de cientista do grupo, era baixinho e rechonchudo e trazia uns enormíssimos óculos sempre na ponta do nariz:

Eu não vejo nada - afirmou - precisar-se-á esperar o alinhamento dos planetas, talvés dar-se-á em Halloween...

Sim! Sim! Com certeza! – exclamou a pequenina do grupo renitente a observar, enquanto mantinha bem segura a boneca de farrapos da qual nunca se separava.

A sua tranquilidade inquiridora não durou muito, foi perturbada por uma série de gritos furiosos e maçadores. De facto, ressoando como uma flecha, chegou Peppe e todos rapidamente taparam-se os ouvidos.

Peppe era um menino balofo com bochechas grandes, tão enormes até para espevitar o desejo de qualquer adulto para dar-lhe uma pequena espremedela. O menino era muito afectuoso não há razão de queixa, mas a sua voz era um desastre.

Quem o conhecia pensava que na cabeça de Peppe estivesse quebrado o botão do volume e, como consequência, tivesse ficado ele com uma voz bastante ensurdecedora. Mais que sons da sua boca saíam ultra-sons.

Peppe, além da boca, não mantinha firmes nem mesmo as pernas, parecia sempre que tivesse visto uma aranha e saltitava como uma dança russa.

Olete lõpetanud tasuta lõigu lugemise. Kas soovite edasi lugeda?